Oncológico Infantil. Maria com seu filho Arthur de 9 anos discutem o futuro tratamento do menino. Para ajudar os acadêmicos que não conhecem a história, a professora relata rapidamente o caso.
Na educação física Arthur caiu, um tombo bobo, ralou só o joelho...
e quebrou a perna em três lugares.
Criança não quebra a perna fácil. O pediatra logo encaminha pra onco, diagnóstico: Leucemia.
A primeira quimioterapia não funciona, e refazem os exames e o diagnóstico. Tumor raro, nome difícil de pronunciar.
Na educação física Arthur caiu, um tombo bobo, ralou só o joelho...
e quebrou a perna em três lugares.
Criança não quebra a perna fácil. O pediatra logo encaminha pra onco, diagnóstico: Leucemia.
A primeira quimioterapia não funciona, e refazem os exames e o diagnóstico. Tumor raro, nome difícil de pronunciar.
Momento atual.
"Como falei, vamos iniciar agora outro tipo de quimioterapia, apropriado. Mas olha, já atrasamos muito por causa da cirurgia de semana passada. Quero começar próxima quinta, ok?"
"Claro, vamos começar o mais rápido para resolver isso logo, né meu querido?" responde a mãe rindo, e abraçando o filho carinhosa.
"Quinta dia 11, certo?"
"Não, onze não!" brada Arthur em réplica "É seu aniversário mãe"
"Larga de ser bobo menino" replica a mãe, com novo riso bem humorado "to ficando velha, nem gosto de comemorar. E a gente tem que te tratar logo"
"Não mãe! É sua festa, não quero ficar no hospital"
Mãe e filho trocam olhares. Maria protesta baixinho, a voz engasgando, o riso quase virando choro "larga de ser bobo..."
A médica interrompe prontamente "Ora, quando digo que não pode atrasar é uma semana, duas. Mas um dia não tem problema né? Ainda mais aniversário dessa mãezona. Vou combinar com o hospital, a gente interna o Arthur na sexta 12, tudo bem?"
Arthur olha rindo para a oncopediatra, e acena um ok. A mãe também acena com a cabeça, sorrindo. Preenchido as receitas e explicado os detalhes, mãe e filho saem do consultório discutindo os salgadinhos da festa. O acadêmico que acompanha o atendimento segura o choro. Quando chega em casa, lida com as emoções como sabe: escreve.
"Como falei, vamos iniciar agora outro tipo de quimioterapia, apropriado. Mas olha, já atrasamos muito por causa da cirurgia de semana passada. Quero começar próxima quinta, ok?"
"Claro, vamos começar o mais rápido para resolver isso logo, né meu querido?" responde a mãe rindo, e abraçando o filho carinhosa.
"Quinta dia 11, certo?"
"Não, onze não!" brada Arthur em réplica "É seu aniversário mãe"
"Larga de ser bobo menino" replica a mãe, com novo riso bem humorado "to ficando velha, nem gosto de comemorar. E a gente tem que te tratar logo"
"Não mãe! É sua festa, não quero ficar no hospital"
Mãe e filho trocam olhares. Maria protesta baixinho, a voz engasgando, o riso quase virando choro "larga de ser bobo..."
A médica interrompe prontamente "Ora, quando digo que não pode atrasar é uma semana, duas. Mas um dia não tem problema né? Ainda mais aniversário dessa mãezona. Vou combinar com o hospital, a gente interna o Arthur na sexta 12, tudo bem?"
Arthur olha rindo para a oncopediatra, e acena um ok. A mãe também acena com a cabeça, sorrindo. Preenchido as receitas e explicado os detalhes, mãe e filho saem do consultório discutindo os salgadinhos da festa. O acadêmico que acompanha o atendimento segura o choro. Quando chega em casa, lida com as emoções como sabe: escreve.
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